Quanto tempo, não é mesmo, caro leitor?
Às vezes sumimos, nos damos um tempo, e então reaparecemos. Muitas coisas mudaram na minha vida, muitas convicções (sic) não são mais as mesmas, e em alguns momentos eu me pego pensando o que virou essa chavinha em mim.
Mas é isso, somos matéria. Nossos sonhos também o são. Tudo é matéria. A gente pensa em um milhão de coisas, e às vezes esquece de uma máxima: tudo se transforma. Nem parece que uns anos atrás, eu tinha uma ideia de mim que hoje eu olho para trás e rio. O conhecido “nunca diga nunca” gritando ao fundo… E, aquela chavinha que você nem sabia que existia até virar… Ela tá ali. Modelagem? Ou só um monte de coisas que nunca foram importantes e agora, você finalmente colocou-os na importância que eles tem: nenhuma?
Por que nos proibimos ou nos permitimos baseado em coisas que não somos nós, se somos assim como os sonhos? Se idealizamos de nós mesmos e devemos apenas a nossa realidade agradar? E, por que, no fim das contas isso é um bando de palavras jogadas sem sentido, como se escrever prosa
Ou talvez versos
Simples ou compostos
Ritmados ou despostos
Criem uma ilusão
De que de algum modo a musicalidade da vida pode ser diferente de escolhas tomadas por nós e para nós, no dia-a-dia
Como se a musicalidade da vida não fosse abraçar que você então também é sonho.