Vou nem dizer nada… Vai que é doença.

Vocês já se pegaram numa situação tão absurda, mas tão absurda, que a sua reação foi pensar exatamente o título desse post? Então, seja bem vindo ao clube. Tem momentos que nem o “Abstrai e finge demencia” funciona mais, e você começa a ter dó da pessoa porque… vai que é doença, não é mesmo?

Então, o caso é o seguinte. Tem um rapaz que mora na rua de baixo que é amigo da minha mãe. Ele diz que é milionário e está sendo perseguido pela própria família que quer roubar o dinheiro dele. Parece inacreditável? É porque você não ouviu metade da história. Esta pessoa, cujo nome eu obviamente não vou revelar, diz que o dinheiro está numa conta atrelada a um chip de celular. Ficou mais intrigado? A procedência desse tal dinheiro seria do pai dele que era rico (????) e deixou tudo de herança para ele. Você não entendeu nada? Pois é.

Tem coisas que é melhor a gente não dizer nada mesmo. Com todo respeito aos doentes: vai que é doença.

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

A gente deita pra dormir mas o sono não vem

Isso é um rambling aleatório escrito às cinco para as dez da noite de uma pessoa que não escreveu nada o dia inteiro porque está desanimada com o Nano. Estou muito atrás da meta e pensar nisso me desanima ainda mais. A verdade é que não sinto nenhum impulso criativo nem nenhuma vontade de fazer algo que não seja relaxar nesses últimos dias, e meu conforto tem sido jogar Wii, mais precisamente, City Folk. Não, antes que me digam coisas do tipo “sai desse PlayStation (sic) e vá ler a Bíblia”, eu leio a Bíblia diariamente, amiguinho. Aliás, capaz que eu tenha lido mais que você, que vem aqui me julgar RISOS RISOS RISOS

Ao menos, meu progresso no City Folk tem sido muito bom. Nos últimos dias, consegui pagar a dívida do Tom Nook, consegui plantar várias frutas não-nativas (agora tenho laranjas, cerejas e cocos), e tenho podido fazer doações das coisas que tenho encontrado ao museu, sem prejuízo financeiro, o que é maravilhoso! Rumo a desbloquear a guarda de gyroids lá no café do museu e expulsar a pata Miranda (além de, é claro, conseguir as rewards de doação pro Town Hall – mas isso é outra história).

Tenho me esforçado, na medida do possível, para fazer um bom trabalho em minha cidade, mas também, para me divertir enquanto jogo, assim o jogo não fica chato ou eu me canso dele só porque já consegui todos os objetivos: aliás, a lista de objetivos do City Folk é tão grande, que honestamente, pagar a dívida do Tom Nook é só o começo de tudo. Quando você acha que finalmente acabou… é aí que realmente começa. Pense no Tom Nook como o seu tutorial do que fazer ou não fazer.

Inclusive, sobre o que fazer ou não fazer, me cabe um rápido comentário sobre o post de ontem… Aquela reflexão pessoal é exatamente o que eu acabei de falar. Uma reflexão pessoal. Reflete a minha posição apenas. Como sempre, eu posso ser, não ligo e se tiver de ser, serei, polêmica. Eu não peço pra ninguém ler o que está escrito aqui, então vejam bem…

E esse post vai sair sem disclaimer, mas depois eu edito isso quando estiver no computador. Boa noite, e esperemos que amanhã eu consiga escrever algo de melhor.

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

We brush our shoulders off and keep on moving

I could say many things. But, this time I’m gonna really leave this brief. It might be so brief that nobody will understand my feelings right now. But maybe when I went back to my archive and look for this post I’ll remember everything I felt this day.

And one of those things is how we cannot cry or act sad, we just brush our shoulders off and keep on moving, like the title says. If we fall, we’ll raise up again.

七転び八起き。

We don’t lose by falling. We lose when we don’t get up and fight another fight. Day after day, life’s failure is only consumated if you choose to side up with failure. If you accept it and stop fighting. That’s it.

 

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

Seja sábio. Conhecimento somente é fácil de adquirir.

E VAMOS DE POLÊMICAAAA! Não, mentira. Esse post não tem essa intenção. O título, no entanto, mais uma vez, é a moral da história aqui. Você pode ter todo conhecimento existente no mundo (difícil, mas ok), e não ser sábio. Sabedoria é saber aplicar o que você sabe na sua vida. É saber o momento de agir, e o momento de ficar quieto. O momento de avançar e de retroceder. O momento propício, e o impróprio. O que deve ser feito, e o que não deve. Sabe aquela frase bem popular da Bíblia, “tudo é lícito, mas nem tudo convém”? Ela se aplica aqui. E se você não sabe o que eu estou dizendo, veja a opinião truncada de especialistas. O tanto de gente que fala besteira na internet, mesmo sendo formado, e teoricamente sendo “estudada”. Conhecimento hoje só não ajuda ninguém a fazer nada. Um bom exemplo, são os jogos de time-management, ou resource-management. Você pode conhecer o jogo inteiro, cada um de seus itens, o tempo de tudo… E do que adianta, se você não souber manejar os itens, e a quantidade que você fará para tê-los em estoque? Isso que você está fazendo quando maneja os itens de um jogo, quando cria uma estratégia… Isso não é conhecimento. Isso depende do conhecimento, é diferente. E quando eu digo isso, eu falo da maneira mais verdadeira do mundo, não adianta conhecer todo o universo, se você não souber para que ele serve nem entender as razões das coisas, não souber lidar com as pessoas, lidar com seus sentimentos, lidar com a estratégia da vida. Seu conhecimento não vai te salvar. É verdade, sem conhecimento não é possível se traçar estratégias a curto, médio ou longo prazo. Um médico, sem conhecimento de medicina, não pode te indicar um medicamento, ou um tratamento. Mas sem sabedoria para entender o que você está sentindo, ou como a doença evolui, ele também não será de muita ajuda. A especialidade dele não vai conseguir te ajudar, se ele não consegue te entender. E não é que seja falta de empatia, muitas vezes é falta de aplicar o conhecimento que se tem. Pode parecer uma coisa boba, mas, acreditem… não é.

Eu sou professora, de formação. Quando um aluno meu me diz que não consegue entender a matéria, não adianta eu explicar da mesma forma um trilhão de vezes. Eu preciso pegar aquele conhecimento, que eu já sei, e passá-lo de outra maneira. Eu preciso aplicá-lo de uma maneira que faça sentido na vida daquele aluno, que tem todo um background diferente do meu. Ele tem uma família diferente da minha, tem pais diferentes dos meus, tem uma vida diferente da minha, mora num lugar diferente de mim, vive de forma diferente de mim. Aquele aluno não sou eu, eu não posso usar a mesma técnica que usei para aprender, não vai funcionar com todo mundo. Parece óbvio falar isso aqui, mas essa é mais uma maneira de ser sábio: compartilhar o óbvio com quem talvez ainda não consiga enxergar esse óbvio da maneira mais clara possível. Na vida, nós passamos por milhões de situações. Mas cada uma delas, é exclusiva nossa. Uns tem facilidade com português, outros com matemática e vice versa. Querer ser o que não é, não é falta de conhecimento somente, é falta de sabedoria. Porque uma vez que se conhece quem é e o que quer da vida, e continua-se insistindo em algo que não é aquilo, nos falta sabedoria para vermos que nós não somos o outro.

Dito isto, fica minha reflexão, e um pouco da razão porque eu abandonei minha faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sim, eu amo ser tester. Não, eu não amo programar. Esta não sou eu, e é necessário se conhecer e colocar esse conhecimento APLICADO EM SUA VIDA para que ele faça algum sentido. E não faria sentido para mim fazer algo do que eu não gosto.

 

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É uma armadilha de Satanás

Apesar de intitular esse post com um meme, o conteúdo dele não é meme. Na realidade, estou falando sobre, mais uma vez, religião aqui. Mas bem, o que posso fazer, religião é uma parte da minha vida. Eu sou uma pessoa muito sincera quanto a minha visão das coisas. Eu não escondo de ninguém, por exemplo, que guardo o sábado. Eu só não concordo quando fazem do sábado razão de salvação. E quem já teve contato com algum adventista extremista sabe EXATAMENTE do que eu estou falando aqui.

É tanto “pode e não pode”, “deve e não deve”, “O Espírito de Profecia disse que”, que as pessoas esquecem de que o SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM E NÃO O HOMEM PARA O SÁBADO (Marcos 2:27). Adorar a Deus é colocar Deus em primeiro lugar? Sim. Mas também é cuidar de si mesmo porque o nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19). Às vezes parece que o “fazer o bem em dia de sábado” está restrito somente a comprar um remédio e levar ao hospital. Esquece-se muitas vezes de que “fazer o bem em dia de sábado” pode ser se despreocupar, usar seu tempo para alguma atividade que te faz bem caso você não esteja. O problema do “cristão” (se é que se pode chamar assim) atual é que ele acha que Deus não age através das coisas que Ele já criou e deixou à nossa disposição. O “cristão” atual acha que ainda vivemos há 2000 anos, esquece que só temos tecnologia e todas as coisas que existem no mundo porque Deus deu permissão para que alguém tivesse sabedoria para criá-las.

Esquece-se desse jeito que o mal não está nas coisas em si. É óbvio que você não vai trabalhar ou mandar alguém trabalhar em dia de sábado – O trabalho não é lazer, afinal, não é descanso! – Mas dizer que você está pecando porque está lendo algo que não a Bíblia? Que você não pode pegar seu celular e ligar para alguém? Usar as redes sociais sem exageros e se manter em contato com pessoas que estão longe?

Quando nós chegamos nesse nível de conversa, amigo, eu preciso lhe dizer: Você está agindo como os fariseus que Jesus encontrou há 2000 anos. Você está colocando um fardo tão difícil de carregar que provavelmente nem você consegue. Mas você quer que o seu irmão consiga.

Você caiu na armadilha.

 

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Faz o que tu queres desde que aos outros não prejudiques.

“AI, AYUMI, VOCÊ NÃO É CRISTÃ?”

“AYUMI, JÁ PODE ISSO?”

Pode, sim. O título sumariza perfeitamente bem meus pensamentos inclusive sobre a Lei de Deus. “MAS É UM PRÍNCIPIO PAGÃO”, vocês me gritariam. E eu grito de volta que principios morais não são exclusivos dos cristãos. WOW. Surpreendente, não é verdade? Eu não estou aqui para tomar um lado na batalha entre quem é cristão e quem não é. Está longe do meu objetivo aqui, julgar quem tem a verdade e quem não tem. Deus NÃO NOS FEZ JUÍZES, sempre irei bater neste ponto, independente do que qualquer pessoa me disser. Quem julga é Deus, conforme as coisas que nós não podemos ver, como o coração. Mas, tenho visto, hoje em dia, muitos cristãos mentirem, traírem, prejudicarem uns aos outros, enquanto muitos não cristãos tem sido mais fieis aos seus PRINCÍPIOS MORAIS do que esses. Por exemplo, uma pessoa pagã tem medo das consequencias de seus atos: Ela não vai te desejar o mal, sabendo que o mal vai voltar três vezes mais forte para ela. Já o cristão é capaz de amaldiçoar EM NOME DE JESUS. Absurdo? Acha que não existe? Só você dar uma pesquisada. Anda com um grupo de crente, e logo você vai ouvir um “eu não aceito que Deus que me faça passar por isso!”

QUERIDO, QUEM É VOCÊ?

Você já leu o livro de Jó?

Imagine se Jó ao invés de permanecer fiel, tivesse dito a Deus que NÃO ACEITAVA AQUILO, e fizesse o que sua esposa lhe havia dito, “amaldiçoa o teu Deus, e morra”?

Somos seres tão pequenos, precisamos da infinita misericórdia do Pai. Não haja de maneira infundada. Não demonstre que até descrentes são mais crentes que você.

Pense muito bem nisso.

 

 

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A saga interminável para fazer dinheiro no Animal Crossing: City Folk (e fazer a Miranda ir embora)

Então, esse post é para ser mais divertidinho do que os últimos que eu tenho escrito. Vou contar sobre como é difícil pagar a interminável dívida do Tom Nook no Animal Crossing: City Folk (para quem não sabe, a versão para Wii), E ao mesmo tempo se livrar de uma vizinha indesejável para caramba chamada Miranda. A pata em pessoa. Pata, peta, pita, pota… bem, completem vocês. Uma snooty insuportável, que só ganha da Alli em termos de insuportabilidade. Para ela, ser crescida é ESPALHAR RUMORES, pense só. Sim, meus caros. Eu fui obrigada a ler esse absurdo enquanto jogava para me divertir. Além disso, tenho uma saga quase interminável em busca de frutas não-nativas. Parece fácil conseguí-las, até que você realmente tenta. Aí a frustração vem, e bate como nada antes. Sim, é insuportável. Parece que eu só consigo peras na droga da minha cidade. E laranjas. Mas eu não quero criar um pomar de laranjas e sim de cerejas. Pois é, eu também sou chata e exigente. A culpa também é minha.

MAS AO MENOS HOJE EU CONSEGUI FAZER O WIMMIFI FUNCIONAR e estou com meu Friend Code, logo, se alguém que lê meu blog jogue City Folk, vamos nos adicionar e ser amiguinhos! Meu Friend Code é 0950-9039-9263 ♥ Meu nome é Ayumi (oh really?) e minha cidade chama Sky!

E acreditem, eu escrevi pouco hoje porque passei boa parte do tempo pesquisando como fazer o WFC funcionar depois que a Nintendo derrubou os servidores dela -_-” Sim, eu sou Nintendista. Não, eu não passo pano pra determinadas merdas que a empresa faz. E ponto final. That’s all, folks. Bye.

 

 

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Mysterious as the dark side of the moon: Annie

(Você encontra um pergaminho enrolado. Com curiosidade, abre e começa a ler)

 

A lua já despontava no horizonte. Tudo parecia tranquilo e calmo e o anoitecer que chegava trazia consigo a escuridão, mas também as estrelas. O azul noturno do céu e a brisa calma pareciam se completar, trazendo um pequeno momento de paz. O flip-flap do bater de asas de algo voando, talvez um inseto, talvez… sabe-se lá o quê… Uma coruja, talvez? Elas são tão silenciosas… Mas estava tudo tão silencioso ao redor, também, que quem sabe fosse possível escutar até o silencioso voo de um pássaro da noite, como aquele? E a lua, que crescia aos poucos, do horizonte, como se sua chegada fosse aquele trem programado, que você ouve o barulho e vê a fumaça da locomotiva bem de longe até que vai se aproximando… Dizem que a lua tem um lado oculto. Ninguém a vê por completo, pois sua volta em torno de si, ocorre ao mesmo tempo que sua volta em torno da Terra. Então, sempre vemos o mesmo lado da lua. Sempre vemos o mesmo lado do que queremos ver, também. Annie era como a lua. De dia, uma adolescente comum, que vivia sua vida, ia para a faculdade, estudava e tinha amigos, e à noite… À noite, montava sua tenda e atendia com seus serviços de Bruxa Lunar. Salvava Lightown quando necessário. Se reunia com outras bruxas. Fazia seus encantos, suas runas, suas poções… A vida dupla de Annie era conhecida por poucos. Seus amigos da faculdade, com exceção de Jennifer, sua amiga desde a escola, não faziam ideia do segredo que ela carregava. Lily e Aya… dificilmente a encontrariam durante o dia, talvez Aya, cuja coisa mais estranha fosse o cabelo rosa… Mas Lily… Lily era uma fada, e fadas não eram vistas por humanos normais assim, de qualquer jeito. Annie também não mencionava muito sobre suas duas vidas, uma para a outra. Nunca. Em hipótese alguma. Jennifer sempre a dizia que pareciam duas Annies, mas ela nunca se importou. Annie era como a lua que oculta metade de sua face e permite que as pessoas vejam apenas a metade que lhe convém. Não é que ela não seja verdadeira sempre, só se precisa ser cautelosa quando se é uma garota mágica e se tem poderes. Nem todos estão prontos para te aceitar, e nem sempre se está pronta para correr perigo. O lado bruxa lunar de Annie tem inimigos, assim como o lado colegial dela. Seria destrutivo se estes se juntassem. E talvez por isso, Annie mantenha seu segredo tão bem guardado e utilize suas melhores técnicas para ser uma Filha da Lua da melhor forma possível: Sendo tão misteriosa quanto a própria lua em pessoa.

 

Escrito por Mary (AKA: Narradora)

Minha dor é perceber que apesar de tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

E mais uma vez vamos de título de música! Imagino que esse post vá ser curto, mas gostaria de fazer uma reflexão breve, mesmo.

Não temos agido com sabedoria. Vejo diversas pessoas dizendo que não votarão esse ano por medo da pandemia, ou por “não terem candidatos bons”. Vejo gente dizendo que irá se abster por motivos fúteis. Gente que diz que é contra o sistema e então não acredita no “menos pior”. Gente que se diz “apolítico”, como se a vida não dependesse de política. Aconteceu comigo, ver todas essas coisas, ouvir todas essas desculpas, ouvir as pessoas dizerem que não devemos nos envolver com os reinos deste mundo, e ainda assim, eu não consigo ser apolítica. As coisas que estão acontecendo na nossa vida dependem de tudo que está acontecendo no mundo. Deus não faz milagre em cima das coisas que NÓS podemos resolver, ele faz milagre em cima do IMPOSSÍVEL. Não adianta clamar a Deus e não fazer a sua parte. Como queremos mudança, se continuamos reelegendo os mesmos políticos? Como queremos liberdade de expressão, se escolhemos quem não quer permitir que o outro fale? Como desejamos direitos básicos, se votamos DIRETA OU INDIRETAMENTE em quem quer proibir o acesso da população à estes mesmos direitos?

DEIXEMOS DE SER HIPÓCRITAS.

Hoje temos acesso à informação. Não estamos mais sob uma ditadura, censurados ou o que seja. Não estamos mais sob o fardo pesado de não poder fazer nada. Mas continuamos agindo como se não pudessemos ser livres, como se a liberdade não tivesse nos sido dada e paga em alto preço pelo sangue de Jesus na cruz. []Não é pecado dar a César o que é de César. É pecado misturar o que é de César com o que deve se dar a Deus. A Deus, toda a adoração e o Louvor. A César, o cumprimento da Lei e dos Impostos.

Finalizo dizendo que: Votar é obrigatório no Brasil.

Reflitam.

 

 

 

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O tempo do passado tá em outro tempo

Flashback – No Mundo das Fadas

Lily: É hoje o dia, então? (acordou, olhando para o seu calendário de sobreslaio, querendo confirmar algo que já sabia há muito tempo)

Narrador: Há algum tempo, era comum que todas as fadas fossem escolhidas para terem uma espécie de profissão. Haviam as fadas-madrinhas, as fadas que concediam desejos a qualquer um, as fadas encantadas, as fadas que cuidavam de outras fadas, e as que governavam o mundo das fadas. Cada fada era escolhida conforme suas habilidades. As fadas-madrinhas, por exemplo, tinham habilidades com crianças. As encantadas, com encantos e diversos tipos de magia. As cuidadoras, como o próprio nome indica, cuidavam das coisas. E as governantes, normalmente eram as que tinham a característica de liderança mais acentuada.

Lily: (penteou seus cabelos roxos calmamente, decorando seu cabelo com uma presilha de borboleta) Me pergunto de que tipo eu serei… (abriu a porta de casa, e, voando, se dirigiu ao local onde várias outras fadas de sua mesma idade esperavam)

Narrador: Havia uma fada para qual todas se curvaram em respeito. Sra. Aine DeLaFairy, a atual responsável pela administração da Escola de Fadas. Após terminarem todo o currículo, passavam por essa escolha antes de poderem se graduar. Afinal, era necessário que a fada em questão demonstrasse ter além da habilidade “teórica”, observada durante todo o período de estudo, ter a habilidade prática antes de poder receber o certificado de fada habilitada. Era ainda mais necessário para as cuidadoras e as fadas-madrinhas, as quais, sem licença, jamais poderiam exercer suas funções. Sra. DeLaFairy chamava cada uma cadas fadas, uma a uma, e lhe entregava uma missão. A fada em questão tinha vinte e quatro horas para retornar com a missão cumprida, ou declarar que não era capaz de cumprí-la. No segundo caso, se a fada demonstrasse uma segunda habilidade, seria testada nesta também; caso contrário, deveria fazer um ano suplementar na Escola de Fadas antes de tentar novamente o certificado de fada habilitada.

Atualmente

Aya: Lily? Lily? Você está bem?

Lily: (parada olhando para o nada como se recordasse de alguma coisa) Hã, sim.

Aya: Eu te perguntei que tipo de fada você era… e você não me respondeu coisa alguma…

Lily: Aya… É complicado… No Mundo das Fadas temos um sistema… Difícil…

Aya: Quando nos conhecemos você me disse para te chamar de fada-madrinha. Você… é uma fada-madrinha, Lily?

(silêncio)

Lily: Eu devia ser (se levantou abruptamente) Mas falhei duas vezes no teste da Escola de Fadas, e portanto, nunca pude ser fada-madrinha de nenhuma criança, não oficialmente. Quando eu conheci você, achei que era uma criança. Não queria que tivesse medo…

Aya: Você não passou? Mas é tão inteligente…

Lily: O nível de inteligencia necessário para se passar nos testes da Sra. DeLaFairy estão muito acima de minha capacidade []

Aya: Não diga isso, Lily. Por que não tentou de novo?

Lily: A cada nova tentativa, você precisa cursar mais uma vez um ano preparatório na Escola de Fadas. É como se eles tentassem te ensinar todas as vezes a mesma coisa. Mas os testes dela não tem teoria, somente prática, Aya… Na primeira vez fui enviada para ser co-madrinha de um garoto mimado por 24 horas. A ideia era ver se eu conseguia não fazer o garoto chorar, mas ao mesmo tempo, não ceder a algum pedido que violasse as regras mágicas. Falhei. A segunda vez, eu deveria cuidar de uma garotinha até que adormecesse, sem ser vista. Às vezes, temos que agir sem sermos reconhecidas… Mas não consegui, também… (abaixou a cabeça) Então, não sou uma fada certificada para “trabalhar”. Bom, sobra mais tempo para mim, é verdade, mas…

Aya: Mas…?

Lily: Não, vamos falar de outra coisa! Isso já passou e não importa mais! (sorriu) Podemos ir ver a Annie, o que acha? Acredito que ela vá ficar feliz em te ver num dia em que ela não está te esperando para mais uma daquelas lições intermináveis

Aya: As lições da Annie são até bem didáticas, Lily!

Lily: Eu sei, eu sei, eu só estava brincando! Vamos lá?

Narradora: Mas Aya ainda levava em sua mente as palavras que Lily lhe dissera. A garota lhe parecia uma excelente guardiã, e ela sequer era humana… Não conseguia ver porque a garota não conseguira passar num teste para ser guardiã de humanos… Até porque Lily era tão sábia, inteligente e divertida que qualquer um iria querer tê-la como fada madrinha. Como alguém podia expulsá-la? Parecia algo tão maldoso e… ruim de ser feito… Se pudesse, convenceria Lily a fazer mais um ano, a tentar o teste novamente. Mas a garota já parecia decidida. Parecia conformada com sua vida. É claro, aquele “mas”, deixado ali, indicou à Aya, que era experiente nisso, por já ter viajado por diversas eras, que ela sentia falta de algo. Ainda assim, ela parecia conformada o suficiente para não falar daquilo, e não querer sofrer mais pelo passado. Sofrer pelo passado. Se perguntava o que mais havia se passado nas vidas das pessoas que agora tinha conhecido. Aya, que estava acostumada a viajar no tempo e viver as situações, e corrigir os acontecimentos, e ajudar a quem quer que fosse, por um instante se sentiu incapaz de ajudar. Seu artefato quebrado, que nem saberia se funcionaria pelas bandas desta dimensão em que estava… Ah, como era difícil! Saber que tinha conhecimento suficiente para consertar tudo com uma simples viagem e não poder realizá-la… Mas percebeu que estava divagando demais e que não havia respondido ainda. Então, deixou sua corrente de pensamentos para trás, e sorriu com o maior dos sorrisos que uma garota com aparência de pré-adolescente poderia dar, antes de dizer um grande e animado “Vamos!”, e seguir com Lily em busca de Annie.