Vou nem dizer nada… Vai que é doença.

Vocês já se pegaram numa situação tão absurda, mas tão absurda, que a sua reação foi pensar exatamente o título desse post? Então, seja bem vindo ao clube. Tem momentos que nem o “Abstrai e finge demencia” funciona mais, e você começa a ter dó da pessoa porque… vai que é doença, não é mesmo?

Então, o caso é o seguinte. Tem um rapaz que mora na rua de baixo que é amigo da minha mãe. Ele diz que é milionário e está sendo perseguido pela própria família que quer roubar o dinheiro dele. Parece inacreditável? É porque você não ouviu metade da história. Esta pessoa, cujo nome eu obviamente não vou revelar, diz que o dinheiro está numa conta atrelada a um chip de celular. Ficou mais intrigado? A procedência desse tal dinheiro seria do pai dele que era rico (????) e deixou tudo de herança para ele. Você não entendeu nada? Pois é.

Tem coisas que é melhor a gente não dizer nada mesmo. Com todo respeito aos doentes: vai que é doença.

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

A gente deita pra dormir mas o sono não vem

Isso é um rambling aleatório escrito às cinco para as dez da noite de uma pessoa que não escreveu nada o dia inteiro porque está desanimada com o Nano. Estou muito atrás da meta e pensar nisso me desanima ainda mais. A verdade é que não sinto nenhum impulso criativo nem nenhuma vontade de fazer algo que não seja relaxar nesses últimos dias, e meu conforto tem sido jogar Wii, mais precisamente, City Folk. Não, antes que me digam coisas do tipo “sai desse PlayStation (sic) e vá ler a Bíblia”, eu leio a Bíblia diariamente, amiguinho. Aliás, capaz que eu tenha lido mais que você, que vem aqui me julgar RISOS RISOS RISOS

Ao menos, meu progresso no City Folk tem sido muito bom. Nos últimos dias, consegui pagar a dívida do Tom Nook, consegui plantar várias frutas não-nativas (agora tenho laranjas, cerejas e cocos), e tenho podido fazer doações das coisas que tenho encontrado ao museu, sem prejuízo financeiro, o que é maravilhoso! Rumo a desbloquear a guarda de gyroids lá no café do museu e expulsar a pata Miranda (além de, é claro, conseguir as rewards de doação pro Town Hall – mas isso é outra história).

Tenho me esforçado, na medida do possível, para fazer um bom trabalho em minha cidade, mas também, para me divertir enquanto jogo, assim o jogo não fica chato ou eu me canso dele só porque já consegui todos os objetivos: aliás, a lista de objetivos do City Folk é tão grande, que honestamente, pagar a dívida do Tom Nook é só o começo de tudo. Quando você acha que finalmente acabou… é aí que realmente começa. Pense no Tom Nook como o seu tutorial do que fazer ou não fazer.

Inclusive, sobre o que fazer ou não fazer, me cabe um rápido comentário sobre o post de ontem… Aquela reflexão pessoal é exatamente o que eu acabei de falar. Uma reflexão pessoal. Reflete a minha posição apenas. Como sempre, eu posso ser, não ligo e se tiver de ser, serei, polêmica. Eu não peço pra ninguém ler o que está escrito aqui, então vejam bem…

E esse post vai sair sem disclaimer, mas depois eu edito isso quando estiver no computador. Boa noite, e esperemos que amanhã eu consiga escrever algo de melhor.

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

We brush our shoulders off and keep on moving

I could say many things. But, this time I’m gonna really leave this brief. It might be so brief that nobody will understand my feelings right now. But maybe when I went back to my archive and look for this post I’ll remember everything I felt this day.

And one of those things is how we cannot cry or act sad, we just brush our shoulders off and keep on moving, like the title says. If we fall, we’ll raise up again.

七転び八起き。

We don’t lose by falling. We lose when we don’t get up and fight another fight. Day after day, life’s failure is only consumated if you choose to side up with failure. If you accept it and stop fighting. That’s it.

 

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

Seja sábio. Conhecimento somente é fácil de adquirir.

E VAMOS DE POLÊMICAAAA! Não, mentira. Esse post não tem essa intenção. O título, no entanto, mais uma vez, é a moral da história aqui. Você pode ter todo conhecimento existente no mundo (difícil, mas ok), e não ser sábio. Sabedoria é saber aplicar o que você sabe na sua vida. É saber o momento de agir, e o momento de ficar quieto. O momento de avançar e de retroceder. O momento propício, e o impróprio. O que deve ser feito, e o que não deve. Sabe aquela frase bem popular da Bíblia, “tudo é lícito, mas nem tudo convém”? Ela se aplica aqui. E se você não sabe o que eu estou dizendo, veja a opinião truncada de especialistas. O tanto de gente que fala besteira na internet, mesmo sendo formado, e teoricamente sendo “estudada”. Conhecimento hoje só não ajuda ninguém a fazer nada. Um bom exemplo, são os jogos de time-management, ou resource-management. Você pode conhecer o jogo inteiro, cada um de seus itens, o tempo de tudo… E do que adianta, se você não souber manejar os itens, e a quantidade que você fará para tê-los em estoque? Isso que você está fazendo quando maneja os itens de um jogo, quando cria uma estratégia… Isso não é conhecimento. Isso depende do conhecimento, é diferente. E quando eu digo isso, eu falo da maneira mais verdadeira do mundo, não adianta conhecer todo o universo, se você não souber para que ele serve nem entender as razões das coisas, não souber lidar com as pessoas, lidar com seus sentimentos, lidar com a estratégia da vida. Seu conhecimento não vai te salvar. É verdade, sem conhecimento não é possível se traçar estratégias a curto, médio ou longo prazo. Um médico, sem conhecimento de medicina, não pode te indicar um medicamento, ou um tratamento. Mas sem sabedoria para entender o que você está sentindo, ou como a doença evolui, ele também não será de muita ajuda. A especialidade dele não vai conseguir te ajudar, se ele não consegue te entender. E não é que seja falta de empatia, muitas vezes é falta de aplicar o conhecimento que se tem. Pode parecer uma coisa boba, mas, acreditem… não é.

Eu sou professora, de formação. Quando um aluno meu me diz que não consegue entender a matéria, não adianta eu explicar da mesma forma um trilhão de vezes. Eu preciso pegar aquele conhecimento, que eu já sei, e passá-lo de outra maneira. Eu preciso aplicá-lo de uma maneira que faça sentido na vida daquele aluno, que tem todo um background diferente do meu. Ele tem uma família diferente da minha, tem pais diferentes dos meus, tem uma vida diferente da minha, mora num lugar diferente de mim, vive de forma diferente de mim. Aquele aluno não sou eu, eu não posso usar a mesma técnica que usei para aprender, não vai funcionar com todo mundo. Parece óbvio falar isso aqui, mas essa é mais uma maneira de ser sábio: compartilhar o óbvio com quem talvez ainda não consiga enxergar esse óbvio da maneira mais clara possível. Na vida, nós passamos por milhões de situações. Mas cada uma delas, é exclusiva nossa. Uns tem facilidade com português, outros com matemática e vice versa. Querer ser o que não é, não é falta de conhecimento somente, é falta de sabedoria. Porque uma vez que se conhece quem é e o que quer da vida, e continua-se insistindo em algo que não é aquilo, nos falta sabedoria para vermos que nós não somos o outro.

Dito isto, fica minha reflexão, e um pouco da razão porque eu abandonei minha faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sim, eu amo ser tester. Não, eu não amo programar. Esta não sou eu, e é necessário se conhecer e colocar esse conhecimento APLICADO EM SUA VIDA para que ele faça algum sentido. E não faria sentido para mim fazer algo do que eu não gosto.

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

É uma armadilha de Satanás

Apesar de intitular esse post com um meme, o conteúdo dele não é meme. Na realidade, estou falando sobre, mais uma vez, religião aqui. Mas bem, o que posso fazer, religião é uma parte da minha vida. Eu sou uma pessoa muito sincera quanto a minha visão das coisas. Eu não escondo de ninguém, por exemplo, que guardo o sábado. Eu só não concordo quando fazem do sábado razão de salvação. E quem já teve contato com algum adventista extremista sabe EXATAMENTE do que eu estou falando aqui.

É tanto “pode e não pode”, “deve e não deve”, “O Espírito de Profecia disse que”, que as pessoas esquecem de que o SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM E NÃO O HOMEM PARA O SÁBADO (Marcos 2:27). Adorar a Deus é colocar Deus em primeiro lugar? Sim. Mas também é cuidar de si mesmo porque o nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19). Às vezes parece que o “fazer o bem em dia de sábado” está restrito somente a comprar um remédio e levar ao hospital. Esquece-se muitas vezes de que “fazer o bem em dia de sábado” pode ser se despreocupar, usar seu tempo para alguma atividade que te faz bem caso você não esteja. O problema do “cristão” (se é que se pode chamar assim) atual é que ele acha que Deus não age através das coisas que Ele já criou e deixou à nossa disposição. O “cristão” atual acha que ainda vivemos há 2000 anos, esquece que só temos tecnologia e todas as coisas que existem no mundo porque Deus deu permissão para que alguém tivesse sabedoria para criá-las.

Esquece-se desse jeito que o mal não está nas coisas em si. É óbvio que você não vai trabalhar ou mandar alguém trabalhar em dia de sábado – O trabalho não é lazer, afinal, não é descanso! – Mas dizer que você está pecando porque está lendo algo que não a Bíblia? Que você não pode pegar seu celular e ligar para alguém? Usar as redes sociais sem exageros e se manter em contato com pessoas que estão longe?

Quando nós chegamos nesse nível de conversa, amigo, eu preciso lhe dizer: Você está agindo como os fariseus que Jesus encontrou há 2000 anos. Você está colocando um fardo tão difícil de carregar que provavelmente nem você consegue. Mas você quer que o seu irmão consiga.

Você caiu na armadilha.

 

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Faz o que tu queres desde que aos outros não prejudiques.

“AI, AYUMI, VOCÊ NÃO É CRISTÃ?”

“AYUMI, JÁ PODE ISSO?”

Pode, sim. O título sumariza perfeitamente bem meus pensamentos inclusive sobre a Lei de Deus. “MAS É UM PRÍNCIPIO PAGÃO”, vocês me gritariam. E eu grito de volta que principios morais não são exclusivos dos cristãos. WOW. Surpreendente, não é verdade? Eu não estou aqui para tomar um lado na batalha entre quem é cristão e quem não é. Está longe do meu objetivo aqui, julgar quem tem a verdade e quem não tem. Deus NÃO NOS FEZ JUÍZES, sempre irei bater neste ponto, independente do que qualquer pessoa me disser. Quem julga é Deus, conforme as coisas que nós não podemos ver, como o coração. Mas, tenho visto, hoje em dia, muitos cristãos mentirem, traírem, prejudicarem uns aos outros, enquanto muitos não cristãos tem sido mais fieis aos seus PRINCÍPIOS MORAIS do que esses. Por exemplo, uma pessoa pagã tem medo das consequencias de seus atos: Ela não vai te desejar o mal, sabendo que o mal vai voltar três vezes mais forte para ela. Já o cristão é capaz de amaldiçoar EM NOME DE JESUS. Absurdo? Acha que não existe? Só você dar uma pesquisada. Anda com um grupo de crente, e logo você vai ouvir um “eu não aceito que Deus que me faça passar por isso!”

QUERIDO, QUEM É VOCÊ?

Você já leu o livro de Jó?

Imagine se Jó ao invés de permanecer fiel, tivesse dito a Deus que NÃO ACEITAVA AQUILO, e fizesse o que sua esposa lhe havia dito, “amaldiçoa o teu Deus, e morra”?

Somos seres tão pequenos, precisamos da infinita misericórdia do Pai. Não haja de maneira infundada. Não demonstre que até descrentes são mais crentes que você.

Pense muito bem nisso.

 

 

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A saga interminável para fazer dinheiro no Animal Crossing: City Folk (e fazer a Miranda ir embora)

Então, esse post é para ser mais divertidinho do que os últimos que eu tenho escrito. Vou contar sobre como é difícil pagar a interminável dívida do Tom Nook no Animal Crossing: City Folk (para quem não sabe, a versão para Wii), E ao mesmo tempo se livrar de uma vizinha indesejável para caramba chamada Miranda. A pata em pessoa. Pata, peta, pita, pota… bem, completem vocês. Uma snooty insuportável, que só ganha da Alli em termos de insuportabilidade. Para ela, ser crescida é ESPALHAR RUMORES, pense só. Sim, meus caros. Eu fui obrigada a ler esse absurdo enquanto jogava para me divertir. Além disso, tenho uma saga quase interminável em busca de frutas não-nativas. Parece fácil conseguí-las, até que você realmente tenta. Aí a frustração vem, e bate como nada antes. Sim, é insuportável. Parece que eu só consigo peras na droga da minha cidade. E laranjas. Mas eu não quero criar um pomar de laranjas e sim de cerejas. Pois é, eu também sou chata e exigente. A culpa também é minha.

MAS AO MENOS HOJE EU CONSEGUI FAZER O WIMMIFI FUNCIONAR e estou com meu Friend Code, logo, se alguém que lê meu blog jogue City Folk, vamos nos adicionar e ser amiguinhos! Meu Friend Code é 0950-9039-9263 ♥ Meu nome é Ayumi (oh really?) e minha cidade chama Sky!

E acreditem, eu escrevi pouco hoje porque passei boa parte do tempo pesquisando como fazer o WFC funcionar depois que a Nintendo derrubou os servidores dela -_-” Sim, eu sou Nintendista. Não, eu não passo pano pra determinadas merdas que a empresa faz. E ponto final. That’s all, folks. Bye.

 

 

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Minha dor é perceber que apesar de tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

E mais uma vez vamos de título de música! Imagino que esse post vá ser curto, mas gostaria de fazer uma reflexão breve, mesmo.

Não temos agido com sabedoria. Vejo diversas pessoas dizendo que não votarão esse ano por medo da pandemia, ou por “não terem candidatos bons”. Vejo gente dizendo que irá se abster por motivos fúteis. Gente que diz que é contra o sistema e então não acredita no “menos pior”. Gente que se diz “apolítico”, como se a vida não dependesse de política. Aconteceu comigo, ver todas essas coisas, ouvir todas essas desculpas, ouvir as pessoas dizerem que não devemos nos envolver com os reinos deste mundo, e ainda assim, eu não consigo ser apolítica. As coisas que estão acontecendo na nossa vida dependem de tudo que está acontecendo no mundo. Deus não faz milagre em cima das coisas que NÓS podemos resolver, ele faz milagre em cima do IMPOSSÍVEL. Não adianta clamar a Deus e não fazer a sua parte. Como queremos mudança, se continuamos reelegendo os mesmos políticos? Como queremos liberdade de expressão, se escolhemos quem não quer permitir que o outro fale? Como desejamos direitos básicos, se votamos DIRETA OU INDIRETAMENTE em quem quer proibir o acesso da população à estes mesmos direitos?

DEIXEMOS DE SER HIPÓCRITAS.

Hoje temos acesso à informação. Não estamos mais sob uma ditadura, censurados ou o que seja. Não estamos mais sob o fardo pesado de não poder fazer nada. Mas continuamos agindo como se não pudessemos ser livres, como se a liberdade não tivesse nos sido dada e paga em alto preço pelo sangue de Jesus na cruz. []Não é pecado dar a César o que é de César. É pecado misturar o que é de César com o que deve se dar a Deus. A Deus, toda a adoração e o Louvor. A César, o cumprimento da Lei e dos Impostos.

Finalizo dizendo que: Votar é obrigatório no Brasil.

Reflitam.

 

 

 

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Se um dia a saudade trouxer solidão, um vazio no seu coração, vai te fazer entender, não se deve dizer “nunca mais”.

Edit: A autora pede desculpas desde já pelo post bilíngue.

 

E eu e os títulos de música, não é mesmo? Mas temos razão para isso. Quando o silêncio nos cala, é importante fazer algo que nos dê voz. Uma dessas coisas é cantar. Não há vários outros destinos, às vezes nos pegamos sentindo saudade. E por isso é importante aprender que a palavra “nunca” é forte demais. Às vezes, mesmo quando não queremos, nos pegamos perdidas pensando em coisas, momentos, situações, pessoas. O que poderíamos ter feito de diferente. O que podíamos ter feito para que elas permanecessem em nossa vida. E é tão, mas tão difícil aceitar que o outro se vá… Que podemos dizer que às vezes é preciso sepultar essa pessoa de nossas vidas. E isso é tão doloroso, porque isso é como se fosse um “nunca mais”, também. De maneira diferente, mas é um nunca mais. Suspiro hoje para escrever sobre isso, porque foi o primeiro tema que me veio a mente. Abri a Steam, e vi aquele nick familiar. Não nos falamos mais. Ela me bloqueou de quase todas as redes, talvez só tenha me sobrado essa. Preciso me fazer acreditar todos os dias que ela morreu, para superar a falta. É difícil? Sim. Talvez em algum momento dessa vida eu consiga olhar para trás, ver todo o mal que essa pessoa me fez e não sentir esse vazio? Sim. Mas eu sei que esse dia talvez não seja hoje, talvez não seja essa semana, nem esse mês, nem esse ano, talvez não seja essa década! Talvez eu tenha que lidar com sentimentos, provações, e complicações que são resultados de conversas que não aconteceram e coisas que não foram discutidas. Eu sei que talvez esse post nunca chegue até a pessoa em questão, e eu sei que ela pouco se lixa pra mim hoje em dia, está seguindo a vida dela da maneira que bem entende. Eu sei. Tenho essa certeza de que meu sentimento não é recíproco e que sofro em vão, mas não podemos controlar o que sentimos.

What has passed, passed, but still I can’t move on. Sometimes it’s hard but things must be done. One of them is… we should acknowledge the fact we might’ve done wrong. And sometimes, even when we’re not wrong, we should be non-judgemental, or we just act differently. But what has passed, passed, and we can’t change it anymore, so, what can we do, other than let the tears flow, apologise and move on? Maybe there’s a way but we don’t know. Maybe God has an answer, and for that I pray every single day.

In fact, there are only two answers I pray to God for, “what did I do wrong to her?” and “what am I doing wrong to L?”. It seems I’m always guilty of something and I’m always the person to blame for. And that has caused me intense pain and intense suffering. Because while I do know part of my mistakes – hey, I’m a human being and I do commit them all the time! – I can’t seem to understand why am I not doing the right thing after so many lessons. It’s like I never learn it. Why don’t I ever learn it? Why does it seem like my apologises aren’t even real to begin with? [] Why does it seem like I’m faking something I’m not to gain something else “back”, like it’s a trophy or something, why does it feel like I don’t feel anything? Am I that cold? What am I doing wrong? WHAT AM I DOING WRONG?

WHAT

AM

I

DOING

WRONG?

I keep on repeating these words in vain, waiting for an answer because it seems like I’m in despair for something that isn’t going to be given to me in any chance, by any means. And that fact I’ve been losing the bonds I’ve worked so hard on creating over the years is driving me mad. I look around and I see even less people each day passing by me. I apologise and people look at me like I’m a monster. T probably hates me by now, R, too. Who’s left? Who’s next? I wonder if by the end of my days someone will stick closer to me even if it’s just to say goodbye, you’ll be missed.

Mainly because as I said some posts before, I didn’t captivate anyone; I’m equal to every other 7 billion people in this world. Secondly, because “when push comes to shove you do what you gotta do”, ain’t that correct? Sometimes the best intentions ever will always be frowned upon because they’re not the decisions people intended you to do. Maybe your personality is at fault. Maybe mine is. Maybe the fault isn’t even in the stars. But there’s nothing to stop someone else to think it is or it is not.

Why am I telling you all of this? Because maybe I won’t be here tomorrow, and if I’m not I wanna, at least, know somewhere if people cared to find they could find that I’m truly sorry even though I might’ve not had time to show it.

I truly apologise this time and I expect not to make mistakes like the ones I should’ve learned in the past again today or in the future, I’m really sorry.

 

 

 

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.

When did you realise that you’ll never be free?*

É estranho começar um post usando uma frase do antigo grupo da Katharine Blake, o Miranda Sex Garden. Estranho porque a grande maioria das letras do MSG tem esse tom melódico-depressivo, e estranho também porque não tenho o hábito de dar títulos em inglês aos meus posts – Afinal, acessibilidade é tudo e eu estou escrevendo em português, não é mesmo? – Mas hoje é um dia especial. Hoje, vamos refletir um pouco. Vou trabalhar na reflexão baseada em coisas que aconteceram comigo. Talvez mencione uma ou duas, bem de leve. Mas, já vou soltando uma bomba: a liberdade é uma ilusão.

Mas meu Deus, Ayumi, do que você está falando? Estou falando que existe todo um mito de que em algum momento de nossas vidas, seremos livres. Quando somos crianças, acreditamos que ao completar a maioridade, seremos livres. Quando chegamos nesta maioridade, pensamos que quando tivermos dinheiro suficiente para sair de casa e vivermos por nós mesmos, seremos livres. Quando saímos de casa, pensamos que seremos livres quando juntarmos o suficiente para não mais trabalharmos. Quando não mais trabalhamos, pensamos que seremos livres, mas aí, já estamos cansados, fragilizados, talvez com netos, talvez em necessidade de outras coisas… É um ciclo sem fim. O ciclo de que, em algum momento de sua vida, o ser humano será livre para fazer o que quiser, sem que haja algum impedimento. Sempre faltará algo para a felicidade plena enquanto estivermos nesse mundo. Tudo o que você possa buscar, pode ser retirado de você. Tudo o que você pode fazer hoje, talvez não possa ser repetido amanhã. Se a vida é uma roda que gira e nunca para, por que acreditamos que ela pararia somente para que pudéssemos fazer o que queremos?

A realidade é que a liberdade é uma ilusão criada para que você continue preso, acreditando que dias melhores virão. Espere, eu não estou dizendo que dias melhores não virão. Não é isso. É só que, não importa o quão bom o dia seja, nós sempre esperamos que amanhã seja melhor. Para quem conheceu o Nemuritai alguns dias atrás, sabia que o subtítulo dele era “Ashita, tenki ni naare!” (Amanhã será um dia bom). Por que eu troquei? Porque infelizmente precisamos lidar com o realismo. Você nunca será totalmente livre, porque sempre haverá alguém que te olhará de maneira torta e te julgará pela roupa que você veste, pelo jeito que anda, pela maquiagem que usa (ou deixa de usar). E por mais que você seja desconstruído, em algum momento, em algum dia, basta um momento de fraqueza para que aquilo te atinja e você se pergunte “Será que eu devo agir mesmo dessa maneira, ou vestir realmente esta roupa, ou usar realmente este estilo de maquiagem?”. Você nunca vai agir totalmente independente das outras pessoas, porque de algum modo, o fato de vivermos em comunidade nos barra de agir feito loucos – estamos sempre conscientes do que o outro, de algum modo, pensa ou fala de nós. E quando não estamos conscientes, queremos estar.

Sempre estamos subservientes à alguém. Você não é livre, porque você precisa trabalhar para manter o seu sustento. Você não pode acordar um dia e decidir ficar em casa. Você também não pode ir para o trabalho vestido da maneira que você quiser. Adultos não são mais livres que crianças em nada. Ah, quer um exemplo? Você, adulto, não pode ser visto brincando com brinquedos infantis (a menos que seja pai/mãe de uma criança pequena), porque senão… PRE-PA-RA pro julgamento. A vida é assim, é um intenso quebra-cabeça para construir, mas ai de você se for pego construindo um quebra-cabeça da Barbie aos 35 anos. Por isso hoje, as empresas relançam versões “adultas” de brinquedos nostálgicos. É livro de colorir anti-estresse (por que não pode ser só livro de colorir? Porque livro de colorir é infantil!), é adulto fazendo receita de slime… Por que não podemos só ser livres e fazermos o que quisermos sem nos preocuparmos com a idade? Afinal, aquele seu hobby de colorir, de escrever, de ouvir música… ele não vai sumir só porque você cresceu. No máximo, ele vai se transformar. Mas não é normal alguém ouvir que uma garota de quase 30 anos, por exemplo, é uma Nintendista ferrenha, muito fã da série Harvest Moon/Story of Seasons e que gastaria dinheiro com isso. Mas ué, uma garota de 30 anos não é livre? Um garoto não poderia ter uma coleção de carros ou de brinquedos, ou do que seja? Mas a verdade é que a sociedade não permite essa liberdade nunca. Você sempre será julgado por alguém. Mesmo que o julgamento seja porque você gosta de um time específico de futebol, ou porque você gosta de determinada série ou de um gênero de filmes ou o que quer que seja. Então, por mais que pareça ser algo exclusivo de fandoms, a verdade é que sempre haverá alguém a quem você deverá prestar contas. Seja na sua igreja, seja no seu trabalho, seja na sua casa, seja com seus pais, com seus amigos, com seu parceiro, com quem quer que seja. Nós não nos permitimos ser completamente livres devido à essa subserviência. E essa subserviência continua por boa parte de nossa vida, talvez por toda ela. Somos subservientes ao nosso governo, à nossa Constituição, às nossas leis, inclusive à nossa própria moral. Enquanto, claramente, algumas dessas subserviências nos servem para poder viver em comunidade sem que haja deturpação da chamada ordem pública, algumas delas só existem para nos frearmos e nos impedirmos. E isso é algo estrutural. Precisamos disso, ou toda nossa sociedade se bagunça.

O trem da nossa vida passa em diversas estações. E, em cada uma delas, há um funcionário preparado para lhe dizer algo baseado em sua aparência, seu modo de vestir, de agir, de ser. Isso acontece, quer você queira, quer você não queira. Não há um modo de parar isso, não há um modo de frear, ou barrar os funcionários da estação de entrarem no trem. Ou de que o trem pare e pegue outros passageiros, iguais a você. Você até pode pensar que está livre para fazer o que quiser, mas, tente estender sua corrente paramuito além do que ela te permite ir. E aí, *quando você se deu conta de que nunca será livre?

Essa história é parte do desafio do Nanowrimo 2020, e está sob a tag “Aconteceu Comigo”. Os fatos são reais, mas algumas informações foram modificadas para segurança dos envolvidos.